exponho em poesia fragilidades e limitações,
silencio em poesia o meu grito sem fazer alarde,
brado a poesia com orgulho e ostentação,
bebo a poesia com as palmas de minhas mãos,
respiro a poesia como o perfume das manhãs,
rego a poesia com o orvalho da madrugada,
rezo a poesia na hora da Ave-Maria,
canto a poesia dando ênfase à melodia,
toco a poesia com o lirismo de uma sonata,
vivo a poesia, essência de minh’alma,
choro a poesia movida pela emoção,
expando em poesia mágoas que viram rimas,
cultivo a poesia e colho rosas em botão,
caminho com a poesia e afasto a solidão,
voo com a poesia e me transporto à fascinação,
gero a poesia e é ela quem me dá à luz,
sinto a poesia e me arrepia a inspiração,
navego em poesia ancorando em corações,
penso a poesia e dou margens à imaginação,
amo a poesia e não tem explicação...
_Carmen Lúcia_
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