domingo, 19 de novembro de 2017

Vida louca


























Vida, oh vida!
Pra que me convidas?
Um dia és chuva
N’outro és sol
Às vezes diluvas
N’outras, arrebol...
Nem sempre equilibras
Me tiras o chão
Nem sempre és viga
De edificação.
És tão inconstante...
Se não te garantes
Me deixes aqui.
Sigas cambaleante
Buscando...O quê?
Quem sabe procuras
O que te preenches
A parte restante
Do ser...Ou não ser.
Voltes quando puderes
Teu vazio, exime.
Não te subestimes...

Vida, oh vida!
Busque o que te alucina
Segue tua sina
Não vivas esperando.
Espera vivendo.


Carmen Lúcia

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