Poesia inspirada na composição musical "Pipa, pandorga, quadrado" do poeta, escritor, compositor musical Paulo Tarso, que nos deixou já há algum tempo.Saudades.
Olho o céu coalhado de pipas
dançando ao som do vento, mortas-vivas,
num vaivém de efeitos especiais,
desafiando os fortes vendavais...
E os grandes festivais.
dançando ao som do vento, mortas-vivas,
num vaivém de efeitos especiais,
desafiando os fortes vendavais...
E os grandes festivais.
Embaixo a gritaria...criançada e correria,
ajeitam carretilhas...Puxam, riem...Euforia!
Dão mais linha, muita linha...E qual delas ganharia?
Mais altura alcançaria?
A mais ousada, qual seria?
ajeitam carretilhas...Puxam, riem...Euforia!
Dão mais linha, muita linha...E qual delas ganharia?
Mais altura alcançaria?
A mais ousada, qual seria?
Mal sabem que, aos borbotões,
tentam se livrar dos grilhões
que as mantêm prensadas, enclausuradas, pesadas,
assim como dos trens, os vagões...
os vergalhões.
tentam se livrar dos grilhões
que as mantêm prensadas, enclausuradas, pesadas,
assim como dos trens, os vagões...
os vergalhões.
Anseiam pelas rajadas de vento
que ninguém pode impedir...
Que, de repente, quebrem as correntes...
Libertem-nas, as façam subir...
Livres...leves...soltas...Ao léu!
que ninguém pode impedir...
Que, de repente, quebrem as correntes...
Libertem-nas, as façam subir...
Livres...leves...soltas...Ao léu!
E o desejo de liberdade prevalece.
O sonho de voar permanece.
O sonho de voar permanece.
(Carmen Lúcia)
_inverno de 2007_
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