domingo, 18 de janeiro de 2015

Despedida (In Memoriam)






Hoje a vida me pegou desprevenida...
Mais um torpedo lançado sem dó,
o tudo transformou-se em nada,
o que se fez do pó, voltou ao pó.
Que fazer quando tudo já foi feito
e não há mais jeito de se reverter?
Impossibilidades, limitações,
fragilidades enfraquecidas,
debilitada impotência
que nos permite apenas sermos humanos.
E choramos o pranto mais sofrido,
a dor inconformada de ter perdido.
Carregar esse vazio até passar o frio
e outro tempo venha aquecer
o lugar que sempre há de ser seu...
Esse não morreu!
Curar essa ferida que arde,
lembrar-me que existe a saudade
de um tempo que já não faz parte
mas traz as lembranças do que se viveu.

_Carmen Lúcia_

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