Leves, tão leves, mais leves que a própria leveza,
Comparadas a uma linha tênue, sutil,
Levadas por um sopro, aragem febril,
Girando sempre, eternamente, sem partir,
Sem ferir,sem
dissuadir, sem iludir,
Sem realmente ir...
Asas invisíveis, voos indescritíveis,
provam a si mesmas
a não gravitação entre Terra e céu,
entre corpo e alma,
entre céu e léu,
entre tudo e céu...
mundo a parte que reparte
enlevo,entrega,beleza, o surreal...
Pisam sem pisar, lançam de mansinho
Sentimentos a fluírem em suave virada,
Chuva de prata, tamanha é a força da arte
Que dança, alcança o tudo e o nada
Povoando o vácuo com a postura
De quem sabe, quem inspira, quem lidera,
Quem ganha altura,
Quem espera o momento exato de descer
E tristemente encarar a vida
A girar sem rodopios,
A contundir a essência
Da coreografia –ironia –
Maculando as rimas, os versos
A sonoridade da melodia,
A poesia nascida das bailarinas.
_Carmen Lúcia_
Delícia de poesia, amiga!
ResponderExcluirImaginei a música e rodopiei em sintonia com toda a descrição e sentimentos envolvidos no teu poema.
Lindo!!!
Beijos
Obrigada, amiga e poeta Goreti!Agora quem rodopia sou eu, pelas suas palavras.
ExcluirOutros beijos mais!
Carmen Lúcia
Lindo, lindo, lindo, Carmen!!!
ResponderExcluir...
Asas invisíveis, voos indescritíveis,
provam a si mesmas
a não gravitação entre Terra e céu,
entre corpo e alma,
entre céu e léu,
entre tudo e céu...
mundo a parte que reparte
enlevo,entrega,beleza, o surreal...
Obrigada, querida Verluci.Seu comentário me deixou bastante feliz!
ExcluirBeijos!
Carmen Lúcia