terça-feira, 6 de setembro de 2011

Reencontro

Reencontro

Reencontro
(imagem copiada do Google)


Entardece...
Pela janela vejo o tempo passar...
Vibrações febris de cores transcendentais,
variações de azuis, violetas angelicais,
a melodia do vento a sussurrar mistérios
vindos do mundo de lá...
A doçura do momento, hipnotizante,
me envolve num encantamento
ao qual me deixo levar...

O amor passa de repente

arrebatando o que vê pela frente,
exalando seu cheiro a inebriar...
 Essa insanidade empolgante
me prende, por um instante,
 durando a eternidade...

 Reencontro-o entre névoas esvoaçantes
e me perco na emoção de seu abraço,
...como antes...
no frenesi de seus beijos,
 nosso amor em descompasso.

Escurece...
Não mais enxergo o tempo.
O vento espalha o lamento.
A loucura presa por um fio tênue se arrebenta,
cai, se fragmenta
espatifando a magia da divagação,
o encantamento da imaginação,
velando no silêncio, a ilusão,
que nos leva à felicidade
fracionada pelo tempo,
encerrada pela fatalidade.



_Carmen Lúcia_

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